sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sem Olfato, muito menos tato.

Guerrilheiro protegido,
na rua foi ungido,
na memória tatuada a maldade, no corpo as conseqüências de ações e influências.

O preconceito (Des)Necessário, carregado de julgamentos e conclusões, tornou gigante a vontade de gritar por uma aceitação.

Independente da ação, ser humano na sua pior concepção, não diferente de ninguém, nem melhor que qualquer Zé ou João.

Apenas mais um sem um padrão universal manipulado por um controle de televisão. Com um final (in)feliz, sem drama, ficção, sem diretor, ator ou atriz, coadjuvante de um filme de baixa bilheteria mais sucesso entre os ocupados com a vida alheia, uma enorme pirataria.

Com a liberdade ganha porém julgado a viver privado de sua felicidade, um ser trancado e algemado, na solitária foi lançado para ser condenado a morrer asfixiado pela própria culpa, sem se quer um advogado.

Cidadão brasileiro, trabalhador cansado de tanto sofrimento e desprezo, sem uma lâmpada mágica pra realizar alguns desejos. Escravo do trabalho e dependente do dinheiro... Vive assim enquanto respira e da felicidade não sente o cheiro.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Nada sinto

O que sinto está além.
Além da compreensão, de qualquer clichê e popularidade
O que sinto, não tem explicação.
É diferente de tudo aquilo que nunca senti, é forte, não teme a morte, a coisa mais destemida que vivi.

Gasolina em alta combustão, combustível que engrena o corpo a mente e o coração. Faz a música ir muito além de um simples refreão.

O corpo intimamente soluça, na cama não ae resume no momento de tesão, é (in)tenso demais, me deixa (in)quieto sem pensar em tudo aquilo que ficou pra traz.

Questionamentos correqueiros, o que sinto quem sabe é o meu travessereiro. Crueldade extrema, quando surge na sombra do ar, singela, serena e se vai... Como um acidente nuclear, bagunça tudo, sem peso, sem olhar pra traz.

O que sinto, é um pouco de tudo isso, contraditório, confuso, ilusório; mais ninguém sabe o bem que me faz. Me questionem, me julguém.
Quando penso... O que eu sinto, deixa tudo para traz.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Salto

'Quando os olhos brilharam
Arrepio causou
Os lábios úmidos ficaram
O pensamento pra longe voou
No suave grito
O silêncio ecoou'