Nesta
fazenda de concreto
Terra por
todos os lados
Olhares
discretos
Mais nunca
isolados
Pessoas em
silêncio
Com o
pensamento descarregam sobre mim
Suas
energias negativas e nada construtivas
Me apego em
uma canção, dos pensamentos alheios eu me isolo.
Por todas as
esquinas onde passo
O som do
arrasto de alguma forma tenta me forçar a dançar
Nesta dança
onde meus pés muito se machucaram, hoje não danço, não canto, nem derramo
pranto, apenas olho sem espanto de coração rezo ao Espírito Santo, para que derrame
Amor nestas ruas onde muitos sofrem tanto.
No caminho
de volta com a mente sempre trabalhando, o coração procurando um encanto com
esperança.
No meu
refúgio abençoado, a minha espera com um sorriso de criança, Minha Avó, me
prova o quão grande é a vontade de viver diante de tanta arrogância.
Alguns
minutos sozinhos, uma dose de música pra acalmar meu ânimos perturbados, por
começos inacabados, sonhos não realizados e objetivos não conquistados, ainda
uma luz se acende mostrando o tamanho da minha sempre companheira sombra.
Minha
motivação se mostra infalível, legível e tão tangível.
Olho para o
passado e me vejo perdido, ainda destemido, buscando neste presente esquecido
um caminho para o futuro que para nunca foi impossível.
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