sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pé Calçado'


Nesta fazenda de concreto
Terra por todos os lados
Olhares discretos
Mais nunca isolados
Pessoas em silêncio
Com o pensamento descarregam sobre mim
Suas energias negativas e nada construtivas
Me apego em uma canção, dos pensamentos alheios eu me isolo.
Por todas as esquinas onde passo
O som do arrasto de alguma forma tenta me forçar a dançar
Nesta dança onde meus pés muito se machucaram, hoje não danço, não canto, nem derramo pranto, apenas olho sem espanto de coração rezo ao Espírito Santo, para que derrame Amor nestas ruas onde muitos sofrem tanto.
No caminho de volta com a mente sempre trabalhando, o coração procurando um encanto com esperança.
No meu refúgio abençoado, a minha espera com um sorriso de criança, Minha Avó, me prova o quão grande é a vontade de viver diante de tanta arrogância.
Alguns minutos sozinhos, uma dose de música pra acalmar meu ânimos perturbados, por começos inacabados, sonhos não realizados e objetivos não conquistados, ainda uma luz se acende mostrando o tamanho da minha sempre companheira sombra.
Minha motivação se mostra infalível, legível e tão tangível.
Olho para o passado e me vejo perdido, ainda destemido, buscando neste presente esquecido um caminho para o futuro que para nunca foi impossível.

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